Prestes a completar 39 anos de atuação no Ministério Público em setembro, a procuradora de Justiça Maria Regina Fay de Azambuja se aposenta compulsoriamente, aos 75 anos, deixando um legado de comprometimento, excelência e relevante contribuição para as áreas de infância, juventude e família.

Para celebrar sua trajetória, o presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS), Fernando Andrade Alves, lhe prestou uma homenagem especial, nesta sexta-feira, dia 22 de agosto, reconhecendo a relevância de sua atuação na Instituição.

“Foi um privilégio participar deste momento de despedida da doutora Maria Regina. Ela tem uma história marcante na formação de promotores de Justiça — fui pessoalmente examinando em meu concurso — e coordenou o Centro de Apoio da Infância e Juventude, uma área extremamente complexa. A Dra. Maria Regina sempre conduziu e orientou os promotores com soluções práticas e objetivas para desafios que só quem atua nessa área conhece. Sua contribuição foi essencial para a consolidação da jurisprudência de vanguarda do Tribunal de Justiça gaúcho na defesa da infância, juventude e família, deixando um legado de excelência e dedicação que inspira toda a Instituição”, destacou Fernando Andrade Alves.

Maria Regina Fay de Azambuja ingressou no Ministério Público em 2 de setembro de 1986, sendo associada à AMP/RS desde então. É graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Unisinos, especialista em Violência Doméstica pela USP, mestre em Direito pela Unisinos e doutora em Serviço Social pela PUCRS, onde também atua como professora de Direito.

Durante sua carreira, coordenou o Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões do Ministério Público do Estado, além do Fórum Permanente de Prevenção ao Consumo e à Venda de Bebida Alcoólica por Crianças e Adolescentes e do Fórum de Prevenção à Violência Sexual Contra a Criança.

Maria Regina Fay de Azambuja é sócia de instituições como IBDFAM, IDEF, IARGS e SORBI, e autora de obras e artigos especializados, incluindo Violência Sexual Intrafamiliar: é possível proteger a criança? e Inquirição da Criança Vítima de Violência Sexual: proteção ou violação de direitos?. Sua atuação consolidou importantes avanços na proteção dos direitos de crianças, adolescentes e famílias no Rio Grande do Sul.